Caros amigos,
Achei essa notícia sensacional! Com essa ampliação das dublagens, o
acesso dos deficientes visuais à arte cinematográfica melhorará consideravelmente. Já que a
tecla SAP foi inventada, a dublagem em nada
aborrecerá aos que preferem assistir os filmes no idioma original.
Abraços,
Glenda Cordeiro Ulhôa
*****
LEGENDA VIRA "PATINHO FEIO" DA TV PAGA
Universidade de Dublagem vê número de alunos aumentar com a demanda
da TV a cabo por versões brasileiras
A tal da "versão brasileira, Herbert Richers" faz escola. De olho na
classe C, a TV paga avança sobre um velho conhecido dos canais abertos:
o conteúdo dublado.
Esse fenômeno nos leva a uma simpática casa na Vila Madalena, zona oeste
de São Paulo. Lá, alunos escutam atentos a um professor - e ele ouve
vozes em sua cabeça. A falação, na verdade, vem de múltiplos personagens
dublados por dois irmãos que idealizaram, em 2009, a Universidade de
Dublagem.
O vasto arco vocal de Wendel Bezerra, 36, abrasileirou de Bob
Esponja a Edward, vampiro-galã de "Crepúsculo". Ulisses Bezerra, 42, já
falou por Charlie Brown, o menino de "Snoopy", e Shun, dono da armadura
rosa em "Cavaleiros do Zodíaco". Mas a dupla vem de uma geração mais
antiga, na qual as manhas do ofício eram repassadas nas salas de
dublagem, do veterano ao novato. Tempos em que craques como Marcelo
Gastaldi (voz de Chaves) "não queriam passar três horas repetindo a
mesma cena e ensinavam logo os truques", diz Ulisses.
Essa tradição se perdeu. Agora, a tecnologia permite que dubladores
gravem separadamente sua parte - o produto final é montado depois.
Como a passagem de bastão já não acontece, os irmãos Bezerra
decidiram criar a escola. Até porque demanda é o que não falta. Os
canais de filmes que mais dão audiência são justamente os que
aposentaram a legenda, como Telecine Pipoca e TNT. Pesquisa do Data
Popular, feita em 2011, mostra que 58% da classe média gosta de filmes
estrangeiros e que 76% desses espectadores preferem programas dublados.
Para Ulisses, tem muito "intelectualoide" falando mal da prática.
"Você pega Jô Soares, que fala 322 línguas, e ele diz: 'Não gosto de
dublagem'", ironiza. Ele escuda seu ofício com um argumento curioso.
Tome o filme "Advogado do Diabo" como exemplo. "Se você começa a ler
legenda, não vê nada do que Al Pacino faz na tela. Perde a atuação
dele."
Versão Brasileira
Em São Paulo, são cerca de 200 profissionais, que precisam ter
registro de ator e ganham média de R$80 por hora - a praxe é ser
freelancer. A Universidade de Dublagem oferece cursos de 50 horas por
R$2.500. O perfil dos alunos é variado. Tem cantor, estudante, e
contador, gente de oito a 80 anos.
Aspirantes como Suzete Piloto, 48, aprendem aquecimento vocal, dicção e
sincronia da voz com os movimentos do personagem, sem esquecer da
interpretação. Nada fácil, por ser algo bem distinto "de atuar com o
corpo", como no teatro, diz ela.
Para Ulisses, é importante aumentar a qualidade de um serviço que,
se sucateado, vira alvo fácil de chacota. O histórico brasileiro é cheio
dessas derrapadas. Um exemplo: alheia à histeria dos fãs, a
distribuidora de "Amanhecer" decidiu trocar as vozes já consagradas nos
outros filmes da saga "Crepúsculo".
Folha de São Paulo - Caderno Ilustrada
(08.01.2012)
Uma proposta inovadora que objetiva a criação de um espaço para a formação de profissionais comprometidos com inclusão nos mais diferentes matizes sociais.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Fw: [Além da Visão] Dublagem ampla e irrestrita!
Amigos, gostaria de compartilhar.
From: Glenda Ulhôa
Sent: Tuesday, January 10, 2012 4:41 AM
Subject: [Além da Visão] Dublagem ampla e irrestrita!
__._,_.___
.
__,_._,___
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário